Sabia que o Brasil tem o Museu do Dodge na região de Campinas (SP)? Pois é, graças à iniciativa de Alexandre Badolato, aficionado e colecionador de veículos da marca, jovens que nasceram nos anos 1980, 1990 e 2000 têm condições de conhecer a história de alguns automóveis mais marcantes de todos os tempos.
"Temos cerca de 40 carros no museu e um outro tanto de carros aguardando restauração", revela Badolato, que iniciou seu acervo há 21 anos e tem, entre as raridades, o último Dart fabricado no mundo. "Eu o procurei por 16 anos e o encontrei praticamente destruído".
Aficionado por carros antigos, Badolato é um exemplo. Construiu o museu com recursos próprios e em nenhum momento, contou com apoio governamental pelo contrário. "Ainda gasto uma ‘pequena fortuna'' com seguranças para suprir a ineficiência do Estado, além de investir muito dinheiro para licenciar esses carros que praticamente não andam. Fora os impostos astronômicos pagos nas poucas importações de veículos antigos que fizemos para enriquecer o acervo. Pagar IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de carro que foi produzido em outro país há mais de 40 anos é de uma insanidade ímpar", desabafa o colecionador.
Atualmente, mantém as ‘joias'' sobre rodas com recursos próprios, com visitas somente com horário marcado (www.museudodge.com).
Badolato, no entanto, é mais um Dom Quixote. Outros museus dedicados à história do automóvel respiram com ‘ajuda de aparelhos''. "O Museu de Brasília está sendo despejado para dar lugar a um depósito de papel velho das decadentes ferrovias brasileiras. O Museu de Caçapava (SP) tenta juntar o que sobrou de décadas de abandono", alerta o dodgeiro.
Fonte: DGABC
Nenhum comentário:
Postar um comentário